Sociedade
Cantina de escola vai fazer-se em contentor
Marinha Grande procura solução temporária para alunos
As obras de requalificação da cantina escolar da Embra, situada junto à Escola Básica de 1.º Ciclo João Beare, na Marinha Grande, têm vindo a arrastar-se, razão pela qual cerca de 250 crianças têm percorrido um pequeno troço a pé, até ao Sport Operário Marinhense, onde foram criadas infra-estruturas de apoio para servir os almoços. A situação está a preocupar os pais, uma vez que as crianças continuam a deslocar-se a pé até à associação mesmo durante os dias de chuva.
Alexandra Dengucho, vereadora da CDU, deu eco à indignação dos pais durante a reunião de Câmara que decorreu na passada segunda-feira, quis saber por que razão se arrastam as obras na cantina e propôs que, até à conclusão dos trabalhos, possa ser colocado um contentor junto à escola, de forma a minimizar o incómodo.
Carlos Caetano, vereador com pelouro das Obras Públicas, explicou que o atraso da obra se prende com dificuldades relacionadas com uma parede, encontradas no decurso da intervenção no imóvel. Salientou que a escolha do Sport Operário Marinhense para a colocação da infra-estrutura de apoio às refeições se prendeu com a proximidade da escola. Expôs que a travessia que as crianças têm de percorrer são apenas cerca de 30 metros, mas reconheceu que, face à idade dos alunos e ao tempo de chuva, “as preocupações dos pais são legítimas”. Por isso mesmo, adiantou, a Câmara Municipal da Marinha Grande já está a trabalhar no sentido de colocar um contentor junto à escola, para apoiar as refeições enquanto duram os trabalhos na cantina.