Literatura | Jerusalém, de Gonçalo M. Tavares
1 mai 2020
Depois da leitura açucarada – embora dura e trágica – de "Jesusalém", de Mia Couto, vi-me empurrada para a leitura do quase homónimo "Jerusalém", escrito em 2004 por Gonçalo M. Tavares, um dos seus quatro "Livros Pretos", que toca, de forma quase chocante, a loucura e o absurdo da atual vida humana, a degradação do corpo e da mente, o horror e a banalidade do mal, a solidão, o medo.