Uau! Hugo Pereira, um fã da Lomografia, sugere isto e muito mais, numa lista que vai de Inglaterra à praia do Barril

Lomowalk

Um grupo que organiza passeios temáticos em jeito de workshop relacionados com a Lomografia. Impera a boa disposição e descontracção.

Os passeios são organizados quinzenalmente, utilizam-se máquinas analógicas e filme fotográfico. É uma maneira diferente de fotografar onde técnicas novas e antigas são usadas para atingir determinados fins.

Estes passeios são uma forma fácil e intuitiva de aprender a fotografar mas também servem para complementar o conhecimento fotográfico adquirido. Este grupo encontra-se no Facebook, basta pesquisar por Lomography Lomowalk.

The Hope Six Demolition Project

Este é o último trabalho da artista Inglesa PJ Harvey. Uma espécie de retorno ao início da sua carreira com sonoridades mais cruas mas com muita alma, conjugando todo o seu percurso musical num único álbum, um retorno às origens de uma forma madura, consciente dos problemas actuais da humanidade, uma forte mensagem, um aviso sobre o nosso comportamento social.

Um olhar sobre o presente que não nos dá soluções para os nossos problemas, apenas conselhos, dicas sobre como viver em sociedade. O passado é uma lição, o futuro um sonho, a única constante é o presente. 

Medo e delírio

Muito conhecem o filme Fear and Loathing in Las Vegas, imortalizado no ecrã por Johnny Depp e Benício del Toro, mas poucos leram o livro. Aconselho a sua leitura, especialmente a versão original, em inglês e com as fantásticas ilustrações de Ralph Steadman.

O livro deixa muito mais espaço para a imaginação, as entrelinhas são muito mais claras, o seu verdadeiro sentido tornase evidente. A América e o seu sonho exposto pela mente brilhante do jornalista Hunter S. Thompson, a decadência de uma nação, a tentativa desesperada de continuar a sonhar, mesmo quando nos apercebemos que começamos a viver um pesadelo.

Barril

O paraíso na terra, a prova viva da expressão less is more. A praia do Barril situa-se perto de Pedras D’el Rey, no Algarve, estaciona-se o carro, atravessamos a ponte e entramos naquele pequeno comboio que faz a travessia até à praia.

O mundo moderno com os seus fios eléctricos, sinais de trânsito, prédios e alcatrão, desaparecem, deixam de fazer sentido, owi-fi,o correio electrónico, o stress pertencem a um outro mundo, tornam-se obsoletos e irreais, desnecessários, tudo o que realmente interessa está ali e é tão pouco. Se o paraíso não for igual à praia do Barril, é uma desilusão.

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