Sociedade
Novo canil de Porto de Mós começa a recolher animais em Outubro
Espaço já foi homologado pela Direcção-Geral de Veterinária, mas, "por falta de recursos humanos", o processo de identificação e de recolha de animais errantes no concelho ainda não avançou.
As instalações do CRO - Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia de Porto de Mós já estão homologadas pela Direcção-Geral de Veterinária (DGV), mas, devido à "falta de recursos" humanos, o espaço só iniciará o trabalho de identificação e recolha de animais abandonados e errantes no decorrer do próximo mês.
A informação foi dada pelo presidente da Câmara, Jorge Vala, durante a última sessão da Assembleia Municipal, realizada na sexta-feira, na sequência de uma intervenção feita pelo presidente da Junta de Alqueidão da Serra, Filipe Batista.
Na ocasião, Jorge Vala adiantou que as novas instalações do canil foram vistoriadas recentemente pela DGV, que as homologou, pelo “estão agora reunidas para que comecem a ser usadas”.
Segundo informou o presidente da Câmara, no local encontram-se já os cães e gatos que estavam à guarda da Autarquia, mas o processo de identificação de animais errantes nas freguesias no concelho, para posterior recolha, só avançará durante o próximo mês.
O autarca referiu que esse processo não pôde começar de imediato, por “falta de pessoal”. “Temos uma enfermeira veterinária estagiária e o veterinário municipal, sendo que este está, neste momento, a fazer a vacinação anti-raiva no concelho. Terminado esse trabalho, há condições para iniciar a identificação e recolha de animais, num processo de ligação à comunidade para encontrar famílias de adopção”, acrescentou Jorge Vala.
A construção do CRO de Porto de Mós representou um investimento próximo dos 200 mil euros. Aquando do lançamento da obra o Município tinha previsto a sua conclusão para o final de 2019, prazo que não se concretizou.
O espaço terá 17 boxes para cães e 15 para gatos (em gaiola), dois compartimentos para outras espécies, duas boxes para isolamento ou quarentena, uma para fêmeas com ninhadas e outra área para higienização dos animais dotada de água quente.
O CRO é ainda composto por uma sala de enfermaria, uma sala de cirurgia, uma sala de recobro, um gabinete médico, três instalações sanitárias, incluindo um duche, um gabinete de recepção e administração, um armazém de materiais de captura e alimentação.
Recentemente, o PAN-Pessoas Animais e Natureza de Leiria tinha também questionado a Câmara de Porto de Mós sobre a entrada em funcionamento do novo CRO.