Sociedade
Morte do padre da Maceira arquivada pelo Ministério Público de Leiria
Autópsia foi inconclusiva e investigação não conseguiu apurar como é que Marco Brites foi para a praia onde foi encontrado morto
O Ministério Público de Leiria arquivou o processo que investigou a morte do padre da Maceira, cujo corpo apareceu no areal de uma praia da Marinha Grande, não tendo sido possível apurar as causas do falecimento.
Segundo o despacho de arquivamento do Ministério Público de Leiria, a investigação à morte do padre da Maceira foi inconclusiva.
“As extensas diligências probatórias realizadas não permitiram apurar as causas da morte de Marco Brites, nem estabelecer se a mesma se deveu a homicídio, suicídio ou acidente”, refere a procuradora no documento.
O MP acrescenta que “do que se conclui não se reuniram indícios suficientes da intervenção de terceiros na morte” do padre de 38 anos, “ou seja, que este tenha sofrido crime contra a vida”.
“Determino o arquivamento dos autos, sem prejuízo da sua reabertura caso surjam novos elementos probatórios”, lê-se ainda no despacho.
De acordo com o processo, o cadáver do padre da Maceira apareceu na praia das Valeiras, na Marinha Grande, no dia 6 de Junho de 2018.
O alerta para a Polícia Marítima foi dado por um pescador lúdico, que se apercebeu de algo no areal, pensando inicialmente tratar-se de um golfinho.
O padre estava “devidamente vestido e calçado”, tendo consigo um molho de chaves, lenços de papel, uma esferográfica, dinheiro, um terço e uma cruz.
A autópsia médico-legal “admite que a morte tenha sido devida a afogamento”.
“As análises toxicológicas realizadas revelaram-se negativas para as substâncias analisadas.” Também o exame ao corpo não revelou “sinais visíveis de agressão&rdq
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