Economia
Intermolde e a garrafa Coca-Cola, uma relação com 40 anos
Empresa da Marinha Grande produziu primeiro molde para o modelo contour em 1979.
O primeiro molde fabricado pela Intermolde para a garrafa Coca-Cola faz 40 anos. Foi em 1979, um ano antes do filme Os Deuses Devem Estar Loucos, em que a icónica embalagem de vidro, talvez a mais famosa de sempre, cai do céu para agitar os dias de uma tribo isolada no deserto do Kalahari.
O projecto dirigido à época por José Martins Ferreira implicou a aquisição de uma nova máquina: o torno copiador Ernault Batignolles, importado de França. Primeiro cliente, não há registo a confirmar, provavelmente a vidreira CIVE, actualmente BA, também instalada na Marinha Grande.
Seja qual for o sector de actividade, são raros os casos em que a embalagem tem tanta força como a marca e o conteúdo. Mas a garrafa contour, utilizada pela primeira vez em 1916, mais gorda do que a versão que hoje conhecemos, é reconhecível em qualquer lugar e hora, mesmo sem as letras que constroem o nome Coca-Cola. Daí a patente atribuída exclusivamente ao formato, em 1977.
Nos últimos 40 anos, os moldes para a garrafa Coca-Cola produzidos pela Intermolde seguiram para vidreiras em Portugal, Espanha, Grécia, República Checa, Angola, Argentina, Brasil, Chile, Panamá, Costa Rica, Egipto, Kuwait, Venezuela e, desde Janeiro de 2019, Alemanha. Em versões de 20 cl, 25 cl, 33 cl e 100 cl. A principal novidade surgiu no ano 2000, com o arranque do modelo ultra contour, que apresenta menos peso, mais resistência e menor custo, ou seja, reduz a pegada ecol&oac
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