Sociedade
Governo admite que uso obrigatório de capacete pelos ciclistas pode não avançar
Em causa está a segurança dos ciclistas e prevenção de lesões graves e até morte
O Governo esclareceu que o uso obrigatório de capacete pelos ciclistas está apenas em estudo, admitindo que a medida, inserida no Plano Estratégico Nacional de Segurança Rodoviária (PENSE 2020), poderá nem ter "pernas para andar".
A medida, defendem os especialistas de saúde, caso fosse aplicada poderia evitar lesões graves no cérebro e até a morte.
Segundo a ONG Criança Segura, um dos principais perigos são as lesões na cabeça e avança que, de acordo com a pesquisa, o uso do capacete pode reduzir até 85% o risco de traumatismo craniano em quedas da bicicleta.
Contudo, existe um lobby, da qual faz parte o presidente da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB), José Manuel Caetano, que se opõe à "obrigatoriedade do uso de capacete".
"Consideramos que a sua utilização deve depender da livre vontade de cada um”, explica o presidente da FPCUB.
Lusa/JORNAL DE LEIRIA