Sociedade
E se a resina servisse para regenerar ossos humanos?
Simpósio do CDRsp no Edifício da Resinagem, na Marinha Grande.
A ficção aproxima-se cada vez mais da realidade no Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustando do Produto (CDRsp). Ontem, no simpósio Direct Digital Manufacturing from Forest (DDM from FOREST), cientistas desta unidade do Instituto Politécnico de Leiria apresentaram na Marinha Grande, no Edifício da Resinagem, um conjunto de utilizações menos óbvias da floresta e dos seus subprodutos, mostrando que é possível optimizar os recursos da Mata Nacional, respeitando-a.
Geoffrey Mitchell, cientista do CDRsp, exemplificou com alguns projectos em curso naquele centro de investigação como é possível desenvolver materiais avançados baseados em produtos florestais. É o caso da utilização da resina em implantes biodegradáveis, que ajudam à regeneração de tecidos humanos, sejam eles ossos ou órgãos. É também o caso da integração da madeira na indústria aeronáutica, avança o investigador.
A junção da madeira em produtos compósitos, que podem ser trabalhados através de moldação ou através de processo aditivo – impressão 3D – são também possibilidades a explorar, com aplicação nas indústrias automóvel e de plásticos, exemplifica o investigador Artur Mateus.
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