Opinião
Nada a fazer?
Quem estuda gestão vai frequentemente debruçar-se sobre os fatores que uma organização não controla.
Este é, afinal, o grande desafio quando se gere uma organização: conseguir que os planos que se traçam consigam atingir os objetivos perante condições que podem mudar, e frequentemente de forma imprevisível.
Perante mudanças nos fatores incontroláveis pelas organizações, surge a necessidade de responder a essas alterações com novas ações. A compreensão das mudanças naquilo que rodeia uma organização não é exclusivo de empresas.
Organizações de todo o tipo precisam de estar constantemente alerta e prontas para responder às alterações que surgem. Falamos de organizações como clubes desportivos, associações culturais, instituições de solidariedade, universidades, entidades públicas… enfim, todas!
E, também, as comunidades – quer pensadas à escala local quer à escala nacional - precisam de analisar e debater como responder a alterações que não controlam. Nos próximos anos (décadas!) Portugal será confrontado com as consequências de dois fatores que já são visíveis mas persistem em ser ignorados – embora este desdém seja partilhado por boa parte dos países do mundo.
Por um lado, o choque tecnológico a que assistimos com o desenvolvimento da Inteligência Artificial. A crescente automatização, a capacidade de máquinas realizarem tarefas não repetitivas, intensivas em conhecimento e, mais importante, de aprenderem autonomamente, deverá ter um impacto profundo no mercado de
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