Opinião
É simples
A resposta deve ser óbvia mas, escapa-me completamente. E, neste particular, junta-se a um nutrido conjunto de questões cujas respostas são evidentes para imensa gente e absolutamente incompreensíveis para mim.
Não abona nada a meu favor. Neste caso estava a pensar no artigo publicado a semana passada, aqui, sobre a rede pública de água e a cobertura de saneamento básico que parece uma coisa de outro mundo.
É muito educativo porque, se bem percebo, mais de seis dezenas de milhar de habitantes deste território recusam-se a fazer as obras necessárias para a sua casa poder utilizar a rede disponível e cerca de “39 mil alojamentos que, podendo, não estão integrados no sistema” de saneamento.
A cobertura quer da rede quer do sistema não é a 100% em nenhum município, o que deve ter uma explicação que também não entendo mas torna difícil saber o que fariam aqueles que não lhes têm acesso.
Ainda assim, mesmo nesta incerteza estatística, o que se sabe é suficientemente aterrador: uma ameaça real e permanente para a saúde pública.
Já foi pior? Já, muito pior. E antes disso? Ui, muito pior ainda. Tenhamos portanto paciência. É tudo muito caro. Grandes investimentos requerem ajuda da Europa, e os pequenos também.
Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integral deste artigo.
*Dramaturgo