Sociedade
Queixas forçam Governo a dizer que obras no IMT são prioridade
Presidente da Assembleia Municipal de Leiria enviou protesto ao ministro do Planeamento e Infraestruturas.
A delegação de Leiria do IMT – Instituto da Mobilidade e Transportes (antigo IMTT) "está identificada" pelo Governo "como prioritária para receber obras de beneficiação e modernização".
A novidade avançada por fonte do Ministério do Planeamento e das Infraestruturas é a resposta às queixas por tempos de espera "anormalmente elevados" ocorridos no mês de Dezembro. O assunto motivou, entretanto, um protesto lavrado pelo presidente da Assembleia Municipal de Leiria, José Manuel Silva.
De acordo com a tutela, a delegação do IMT em Leiria registou, na última quinzena do ano, "uma afluência anormalmente elevada". O tempo médio de espera, em Dezembro, situou-se nos 46 minutos -- mas, em alguns dias, de que é exemplo o dia 28, foi ainda maior. Como termo de comparação, o Ministério informa que a 4 de Janeiro a demora no atendimento não ultrapassou os 26 minutos.
No ofício dirigido ao ministro Pedro Marques, na semana passada, José Manuel Silva explica que ele próprio recorreu aos serviços do IMT de Leiria no dia 28 de Dezembro e manifesta descontentamento pela forma como foi atendido, juntamente com “mais de uma centena” de outros cidadãos: “Ao fim de seis horas e meia, feita uma foto, uma assinatura e aposto um carimbo, saí com o aviso de que ao fim de trinta dias será preciso regressar se até lá o documento em falta, da responsabilidade do IMT, não chegar ao destinatário”.
O presidente da Assembleia Municipal de Leiria, que diz queixar-se “enquanto cidadão e autarca”, descreve a sala de espera – “um cubículo minúsculo e mal ventilado” – e a repartição – “onde os funcionários exercem as suas funções em condições deploráveis” – e conclui que o ambiente é “absolutamente tóxico”.
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