Economia
Produtores de Maçã de Alcobaça querem "mini-Alqueva" no Oeste
APMA vai sensibilizar autarcas da região para importância deste projecto
A Associação de Produtores de Maça de Alcobaça (APMA) vai sensibilizar os presidentes dos municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Oeste para “disponibilizarem apoio e assumirem a liderança na defesa de um grande projecto hidro-agrícola único para a região”, desenhado e estruturado por um grupo de especialistas com base no aproveitamento hidro-agrícola dos excedentes de caudais do rio Tejo.
Para a APMA, a criação daquilo a que chama “mini-Alqueva” no Oeste assume uma “importância inigualável”, por ser “estruturante para a actividade agrícola e para a dinâmica agro-industrial da região”, concretamente o futuro “sustentável e duradouro” dos principais produtos ícones, como a Maçã de Alcobaça e a Pera Rocha do Oeste, além de outros, já com grande peso nas exportações.
O projecto “permite combater as principais ameaças deste sector e da produção de alimentos em Portugal, especificamente por contrariar as alterações climáticas, minimizar a desertificação agrícola, permitir regadio eficiente na região Oeste, minimizar a agricultura de sequeiro ou de irrigação deficiente, e ainda permitir substituir a utilização de água de lençóis freáticos subterrâneos por lençóis de água mais facilmente renovável”.
Para a APMA, esta é uma oportunidade de valorizar a região, de potenciar a actividade económica e, consequentemente, de criar emprego duradouro e especializado, tornando o Oeste num “pólo de competitividade agrícola e frutícola da Europa”.