Economia
Portas receita exportações para mercados emergentes, mais investigação e menos IRC
“Para crescer, é necessário exportar para os países que compram mais”
Dificuldades no financiamento para alicerçar a internacionalização, um atraso da UE comparativamente aos EUA e China em, praticamente, todos os sectores e concretamente na inovação, um novo governo norte-americano pouco fiável, cuja principal estratégia económica é a criação de proteccionismo, foram alguns dos obstáculos para Portugal e Europa, apontados por Paulo Portas, num jantar, em Leiria, promovido pela empresa Telma Carreira Curado & Associados, Sociedade de ROC, na semana passada.
As soluções passam pelos mercados emergentes, sublinhou o antigo governante, no VII Jantar Conferência da TCCA|SROC, cujo tema era "Alternativas de financiamento às empresas".
Presentes estiveram ainda Carlos Tavares, economista, ex-ministro da Economia; Teresa Fiúza, executive vice president Portugal Ventures; e Paulo Marques, co-founder do unicórnio Feedzai.
“Para crescer, é necessário exportar para os países que compram mais”, disse Portas que defendeu ainda a “óbvia descida do IRC”, para alavancar as empresas nacionais e a aposta ainda maior na investigação e desenvolvimento.
Durante o evento, fruto de um desafio feito aos participantes, foi angariada a soma de 2 526,5 euros, para doação à organização Terra dos Sonhos, para ajudar à realização do sonho do Gabriel.
Como prometido, a TCCA|SROC triplicou este valor, totalizando o contibuto para 7 579,5 euros que permitirá à Terra dos Sonhos realizar o sonho de três crianças.