Sociedade

Pombal paga projecto para acelerar intervenção no IC2

15 jan 2022 15:07

Trabalhos no sul do distrito arrancaram hoje

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No último ano, foi feita uma intervenção entre Pombal e a Redinha
DR
Jacinto Silva Duro

É, reconhecidamente, uma das zonas em pior estado de conservação no IC2, dentro do distrito de Leiria.

O troço entre o Barracão, no concelho de Leiria, e a cidade de Pombal, é uma via dolorosa diária para quem tem de se deslocar entre os dois concelhos.

Além dos constantes controlos de velocidade, dentro de localidades onde a velocidade máxima permitida é de 50 quilómetros/hora, o piso muito degradado, a falta de cruzamentos desnivelados e de passagens para peões, e a quase ausência total de zonas de ultrapassagem fazem com que os 14 quilómetros que demorariam 15 minutos a serem percorridos levem quase o dobro do tempo a serem transpostos.

A situação pode ser resolvida em breve, com uma intervenção para a melhoria das condições e de segurança da via.

A autarquia de Pombal espera receber, em breve, um projecto de especialidade sobre as necessidades do troço, para que a Infraestruturas de Portugal lance o procedimento concursal de intervenção no IC2, entre as Meirinhas e a sede do concelho.

O número

8,4 milhões

é quanto custará
a reparação do IC2 entre a
freguesia da Benedita e a
Asseiceira. O mau estado desta via motivou, nos últimos anos, vários protestos e marchas lentas

“Será a autarquia a custear o estudo e embora não tenhamos já um prazo para o início das obras, como se trata de uma intervenção com fundos do Plano de Recuperação e Resiliência, tem um carácter urgente”, explica Pedro Pimpão.

O presidente da autarquia recorda ainda que, no troço do IC2, entre Pombal e a Redinha, também muito degradado, foram já feitas intervenções ao longo do último ano, melhorando a ligação com o extremo norte do concelho.

No troço do IC2, mais a sul do distrito, em Dezembro passado, o Tribunal de Contas emitiu o visto prévio para o início da empreitada entre Freires, no concelho de Alcobaça, e a Asseiceira, no de Rio Maior.

Os trabalhos iniciaram hoje, dia 15 de Janeiro.

São cerca de 20 quilómetros também muito degradados, cuja repara- ção custará cerca de 8,4 milhões de euros.

O pavimento, em algumas zonas ainda em betão estriado, será integralmente substituído, serão construídas rotundas e os cruzamentos permanecerão serão alterados.