Sociedade
Politécnico de Leiria vai ter doutoramento em associação com Universidade do Minho
O programa de doutoramento em Fabrico Digital Directo para as Indústrias dos Polímeros e Moldes foi submetido à A3ES
O Politécnico de Leiria vai ter o seu primeiro doutoramento, em associação com a Universidade do Minho, anunciou hoje o presidente da instituição, no âmbito das comemorações dos 30 anos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão.
"O diploma é conferido pela Universidade do Minho, em associação com o Politécnico de Leiria. Pode afirmar-se que o Politécnico de Leiria terá o seu primeiro doutoramento, caso o mesmo seja acreditado pela A3ES [Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior].
A componente letiva e de investigação será repartida de modo equitativo entre as duas instituições de ensino superior", revelou Rui Pedrosa.
O programa de doutoramento em Fabrico Digital Directo para as Indústrias dos Polímeros e Moldes foi submetido à A3ES e é "intenção das duas instituições de ensino superior que o doutoramento entre em funcionamento já no próximo ano lectivo".
"Neste momento, ainda se aguarda a avaliação do processo submetido à A3ES. O plano é de interface e está completamente dedicado à indústria, incluindo um período de imersão para identificação de problemas, cujas soluções possam ser desenvolvidas no âmbito do doutoramento", informou ainda Rui Pedrosa.
Na sua intervenção nos 30 anos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Rui Pedrosa salientou que esta escola do Politécnico de Leiria é "uma referência na região, no país e cada vez mais a nível internacional".
"Temos cursos únicos no contexto nacional e internacional, com parcerias que nos fazem orgulhar enquanto instituição de ensino superior pública. É uma referência do ponto de vista da investigação e hoje tem vários centros de investigação que são referência a nível nacional e internacional", salientou.
O presidente realçou ainda a "relação com a sociedade, onde as empresas têm particular relevância".
"Também na internacionalização, a ESTG tem sido pioneira na oferta da formação em inglês e na resiliência enquanto polo de atração de talento internacional, que não só é importante para a sustentabilidade desta escola, mas para o futuro da região", acrescentou.
Debruçando-se sobre o futuro, Rui Pedrosa afirmou que a escola continuará "por formar [estudantes] para as profissões do presente e do futuro", ao mesmo tempo que irá avaliar "quais as competências do futuro".
"Na inovação pedagógica, é preciso perceber que competências é que os nossos estudantes precisam, mas também que competências é que os profissionais que estão hoje na sua vida ativa precisam para se requalificar, melhorarem e se atualizarem", explicou. Rui Pedrosa sublinhou ainda a importância da investigação, defendendo que deve "gerar impacto no dia-a-dia das pessoas e do território".