Sociedade
Pedido para criar concelho de Fátima entregue no Parlamento após as eleições
Dados do processo "comprovam que, após a desagregação, ambos os municípios se auto-sustentam financeiramente”, adianta o presidente do Movimento Fátima a Concelho

O pedido para a criação do concelho de Fátima vai dar entrada na Assembleia da República “em meados de Novembro”, depois da tomada de posse dos novos órgãos autárquicos. A informação foi avançada numa sessão, realizada na semana passada, que serviu para a apresentação pública do processo, com José Neves Martins, presidente do Movimento Fátima a Concelho, a destacar os dados relativos à “sustentabilidade financeira dos dois municípios, o de Ourém e futuro concelho de Fátima”.
Segundo o dirigente, os números “validados por entidades competentes, comprovam que, após a desagregação, ambos os municípios se auto-sustentam financeiramente”. José Neves Martins explica que o processo resulta de um trabalho feito ao longo dos últimos dois anos, que incluiu a recolha de dados e a apresentação do movimento aos órgãos autárquicos (Junta e Assembleia de Freguesia de Fátima e à Câmara e Assembleia de Municipal de Ourém), ao Santuário, à paróquia e às forças políticas do “espectro concelhio e distrital”, e que culminou na composição final do documento.
Em 2023, o Parlamento chegou a aprovar o concelho de Fátima, mas Jorge Sampaio, Presidente da República à data, vetou o processo. Agora, o movimento espera que “se faça justiça parlamentar” e que se atenda “à manifesta vontade popular, dada a justa ambição municipalista dos fatimenses”.