Viver
Palavra de Honra | " Vejo mais imigrantes a usufruir da cidade do que leirienses" - Paulo Pereira, músico.
"Desejo secretamente... apresentar a Scarlett Johanssen aos meus pais."
- Já não há paciência ... para estes dias assim, de chuva miudinha. Fico a matutar em assuntos sérios, coisa que nunca acontece em dias de sol...
- Detesto... gente mal educada.
- A ideia... de vestir-me de licra fluorescente e sair por aí a correr pelo Marachão arrepia-me. Aparentemente os fatos de treino que se usavam na minha adolescência, hoje em dia só servem para passar o domingo no sofá a ver tv.
- Questiono-me se... algum dia vamos saber valorizar o que Leiria tem para oferecer. Vejo mais imigrantes a usufruir da cidade do que Leirienses. Podíamos mudar as reuniões do orçamento participativo para o praça Caffé.
- Adoro... o campo, as árvores e as flores. Já fui mais do rebuliço da cidade, dos pequenos almoços na rota do sol. Hoje em dia prezo o silêncio.
- Lembro-me tantas vezes... que não devia ter levado aquele piano sozinho até ao primeiro andar, no auge físico dos meus 28 anos. Quando a cabeça não tem juízo, as costas é que pagam.
- Desejo secretamente... apresentar a Scarlett Johanssen aos meus pais.
- Tenho saudades... são duas palavras que não uso muito. Sobretudo em conjunto. A vida segue em frente.
- O medo que tive... quando vi a primeira edição do Big show sic. Foi como ver um vislumbre do futuro da televisão nacional. Dito isto, sou assinante do Netflix.
- Sinto vergonha alheia... quando ouço falar de músicos pendurados em gruas! Mas também de algumas opções estéticas que fiz no passado. Vergonha alheia porque não era eu. Era com certeza outra pessoa...
- O futuro... passa também por vir a sentir vergonha das minhas escolhas actuais. Há que continuar a arriscar.
- Se eu encontrar... o Chuck Norris estou feito. Ninguém conta tantas piadas sobre ele e vive para contar a história.
- Prometo...continuar a tentar. Mais do que isso não prometo, para não falhar.
- Tenho orgulho... em pessoas sensíveis num mundo de gente bruta. Porque é urgente equilibrar a balança.