Viver
Palavra de Honra | Se eu encontrar o sentido da vida compro um megafone.
Nuno Matos Valente, professor e editor
- Já não há paciência ... para quase nada. Não sei em que sítio do caminho a terei perdido.
- Detesto... que queiram mandar na vida dos outros; A ostentação da ignorância; A pseudociência; Os vendedores de banha da cobra que prometem remédios santos – na saúde e na política.
- A ideia... que mais me encanta é a da longa viagem: estar sempre a partir.
- Questiono-me se... realmente a suportaria.
- Adoro... respirar fundo. Escrevo isto sem esoterismos: sei o que é não poder inflar os bofes.
- Lembro-me tantas vezes... de quando havia pinheiros no pinhal de Leiria e areia na praia de S. Pedro.
- Desejo secretamente... que quem critica o RSI um dia venha a precisar dele.
- Tenho saudades... do Chanquete. Txanquêtê!
- O medo que tive... quando a minha professora da primária me ameaçou com o chumbo e eu prometi dar três voltas a Fátima se passasse de ano. Até hoje...
- Sinto vergonha alheia... não sinto. Consigo ver para além das figuras tristes. (Agora diz-se cringe)
- O futuro... não me importa muito: estamos todos a prazo. A humanidade acha-se a última batata-frita do pacote, mas as baratas cá estarão para se rirem de nós.
- Se eu encontrar... o sentido da vida compro um megafone.
- Prometo... cumprir as promessas que faço. Tento que sejam poucas, mas boas.
- Tenho orgulho... em não ter rabos de palha.