Viver
Palavra de Honra | “A ideia de saber que somos seres findáveis confere-nos uma capacidade estranha de sermos egoístas.”
Filipe Borges do Canto, gestor
- Já não há paciência... para as pessoas que não conseguem ver para além da “partidarite” e continuam a votar da mesma forma, como se a política fosse futebol. Necessitamos de uma lufada de ar fresco na política e uma visão diferente para os problemas que se adensam há décadas.
- Detesto... hipocrisia e falsidade. Faz-me uma enorme confusão existirem mentes capazes de tão abjectas características de personalidade. Felizmente ainda existem muitos que pensam como eu.
- A ideia... de saber que somos seres findáveis confere-nos uma capacidade estranha de sermos egoístas. Um dia iremos tal como chegámos a este mundo, nus!
- Questiono-me se... andamos sozinhos no universo? Sempre foi uma questão que coloquei desde muito novo. A Terra é apenas um planeta num tão vasto universo de galáxias. Como dizia o Buzz, para o infinito e mais além!
- Adoro... tudo o que de bom nos trazem as verdadeiras amizades, conhecer pessoas que nos sacam cá de dentro o melhor de nós. Sentir que faço uma diferença positiva com quem me relaciono.
- Lembro-me tantas vezes… de Moçambique, onde nasci, e dos cheiros das alvoradas africanas. Vivi perto de grandes plantações de cana-de-açúcar e do rio Incomati. São coisas que não se esquecem.
- Desejo secretamente... ser minimalista e viver algures numa praia semi deserta ou numa montanha, em puro contacto com a natureza. Fugir da sociedade consumista em que nos atolámos. Algo que era tema de conversa nas reuniões de amigos, agora deixadas à sua sorte pela pandemia.
- Tenho saudades... daquilo que tínhamos em fevereiro deste ano. Liberdade para ver concertos de música ao vivo, ir ao cinema, teatro, bares... poder conviver de perto com pessoas e andar de cara destapada.
- O medo que tive… em 2014 ao ver a minha vida fugir-me por entre os dedos. É uma sensação de dor profunda mas que me fez abrir os olhos para tudo o que de bom a vida nos pode oferecer. É uma lição e um despertar para valorizarmos as coisas mais simples. O melhor da vida é invisível aos olhos.
- Sinto vergonha alheia... por saber que ainda existe fome no mundo, que a hipocrisia e a ganância falam mais alto do que a vontade de erradicar este flagelo. Que se fale tanto de Covid e tão pouco de fome. Já era hora de alimentar o mundo.
- O futuro... não penso demasiado nele, sou mais de viver o presente e valorizar aquilo que podemos fazer agora. Se fizermos a diferença agora estaremos a trabalhar para um futuro melhor. E o futuro, afinal, é já se seguida.
- Se eu algum dia encontrar... a verdadeira liberdade ficarei muito feliz. Não é nada fácil mas ela deverá andar escondida algures por aí. Se alguém souber onde anda que me avise!
- Prometo... continuar o meu percurso de vida e tentar influenciar positivamente todos aqueles com quem me cruzo. Não sou nenhum guru, mas todos podemos e devemos ter esta preocupação.
- Tenho orgulho... de ser português! Ser português tem que ser um motivo de orgulho! Podemos e devemos elevar o nome de Portugal. Somos pequenos mas enormes em tudo o que fazemos quando levamos a sério as nossas capacidades. A história mais recente não é famosa mas está nas nossas mãos fazer diferente daqui para a frente. E já agora, orgulho-me de sempre ter lutado na vida por tudo aquilo que mereceu a pena.