Sociedade

Óbidos lança aplicação que permite resolução mais directa de problemas 

28 fev 2021 12:24

Uma lâmpada fundida, um animal errante a provocar alguns distúrbios ou deficiências na recolha de lixo são algumas das situações que podem ser comunicadas directamente aos serviços municipais. O objectivo é acelerar a sua resolução.

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Aplicação disponibilizada pelo Município de Óbidos
Ricardo Graça


Chama-se “Cidadão Óbidos” e tem como principal objectivo “promover a participação cívica e activa do cidadão”. É a nova aplicação (app) do Município de Óbidos, que vai permitir aos cidadãos reportar problemas que surjam no concelho ao nível, por exemplo, da iluminação pública, rede viária ou recolha de lixo.

Uma lâmpada fundida num candeeiro de iluminação pública, um animal errante a provocar alguns distúrbios ou um contentor que não é intervencionado há algum tempo, são algumas das situações que agora podem ser participadas, directamente, ao Município de Óbidos.

Numa nota de imprensa, a Câmara explica que, para fazer a participação, “basta tirar uma fotografia, fazer uma descrição”, que pode ser em texto ou em voz, e enviar para a Câmara Municipal, através da aplicação.

O sistema identifica as suas coordenadas de GPS e “sabe, por isso, o local da ocorrência, sendo gerado um alerta que é enviado directamente para o sector municipal responsável pelo assunto em causa”.

Ao descarregar a aplicação – disponível para os sistemas Android e IOS -, o cidadão é direccionado para a câmara fotográfica. Após tirar a fotografia e de descrever a questão a denunciar e/ou resolver, deve ser seleccionada a categoria em que se insere a ocorrência: animais, floresta, iluminação pública, limpeza urbana, protecção civil, migrantes e comunicações.

Naturalmente que há um leque muito maior de temas, os quais vamos introduzir no futuro, mas, para já, e de início, estas são as temáticas às quais nós teremos capacidade de dar resposta”, adianta José Pereira, vice-presidente da Câmara.
Citado naquele comunicado, o autarca frisa que a aplicação “tem o objectivo principal de estar mais perto do cidadão”, acima de tudo, “numa relação mais aberta, o quem nem sempre é possível no actual panorama”.

Esse distanciamento não tem a ver com as pessoas, mas tem, antes, a ver com o sistema”, sublinha José Pereira, acrescentando que “esta é mais uma forma de trazer as pessoas e a vida real do concelho para dentro do processo de decisão, para que possamos, com mais rapidez, resolver as questões que nos são apresentadas”.