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Nova editora especializada em vinis de música portuguesa tem ligação a Leiria
O catálogo é inaugurado com reedições de José Mário Branco, Xutos e Pontapés, Capicua e General D, entre outros
Hugo Ferreira, da Omnichord, de Leiria, é um dos fundadores da Phonograma, projecto em que se junta a Jorge Álvares e Henrique Amaro.
A nova editora dedica-se em exclusivo a discos de vinil de música portuguesa.
Reedições de José Mário Branco, Xutos e Pontapés, Pop Dell’Arte, General D, Sérgio Godinho, Megafone e Capicua são os primeiros sete lançamentos.
A Rastilho, de Leiria, é um dos pontos de distribuição e venda da Phonograma, que também está representada, por exemplo, nas lojas Fnac.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, de José Mário Branco; Remar Remar (versão longa), dos Xutos e Pontapés; Free Pop, dos Pop Dell'Arte; Pé na Tchôn, Karapinha na Céu, de General D; Domingo No Mundo, de Sérgio Godinho; Música Para Uma Nova Tradição, de Megafone; e Capicua, de Capicua; são os primeiros vinis com selo da Phonograma, cinco deles pela primeira vez disponíveis no formato vinil LP.
A Phonograma “nasceu da vontade em trazer para o presente uma série de títulos fora de catálogo ou nunca editados neste formato. Assumindo escolhas plurais que tanto mergulham no passado obscuro como num novo clássico, todos serão produzidos com o respeito que o património sonoro exige”, é referido na nota de divulgação.
“Voltar a trazer discos que fizeram e fazem sentido. Sem saudosismos, mas com vontade de que ajudem a apontar novos futuros”, explica Hugo Ferreira ao JORNAL DE LEIRIA.
As edições, segundo a Phonograma, serão produzidas com adaptação fiel de grafismo e remasterização a partir de fitas e ficheiros originais, com uma prensagem em 180 gramas.