Sociedade
Movimento continua a apelar para estátua na rotunda
Presidente da Câmara da Marinha Grande nada mais acrescenta
Etelvina Rosa e Vasco Silva, membros do movimento cívico que reclama a manutenção do monumento evocativo do 18 de Janeiro de 1934 na rotunda do vidreiro, na Marinha Grande, pediram palavra na reunião de câmara de segunda-feira, na semana passada, para expor novos argumentos pela conservação da obra naquele local.
Etelvina Rosa lembrava “a Lei 83/95, de 31 de Agosto, que prevê o direito de participação popular em procedimentos administrativos, quando estão em causa interesses protegidos”, como entende ser o caso do património cultural e de domínio público.
Vasco Silva voltou a referir que a câmara não terá sido a única a financiar a estátua, pelo que a decisão de a transferir não pode ser tomada de forma “unilateral”.
Perguntou se foram questionados os descendentes dos participantes da revolta de 1934 sobre a localização do monumento. E defendeu que os recursos públicos devem ser aplicados noutras medidas que não a mudança da estátua. Devia ser garantindo, por exemplo, “tecto condigno” aos munícipes.
Aurélio Ferreira, presidente da autarquia, disse não ter mais a acrescentar num processo já longo e com muitas intervenções, sendo que a obra está em andamento e próxima da conclusão.