Viver
Mosteiro da Batalha. O adeus do director que quis deixar um monumento vivo e vivido
Joaquim Ruivo deverá passar a pasta até ao final do mês de Março. Avisa que há obras importantes por fazer e não esquece as promessas que os governos não cumpriram
Na hora da saída, o esboço de um balanço. “Em 12 anos acolhemos e organizámos dezenas de congressos internacionais, encontros científicos, colóquios e cursos livres, que trouxeram e têm trazido os mais reputados investigadores nacionais e estrangeiros”, sublinha Joaquim Ruivo. “Acolhemos centenas de espectáculos e dezenas de exposições”.
O director do Mosteiro da Batalha está a caminho da aposentação, mas deixa o lugar com sentimento de dever cumprido. “Julgo que uma mudança evidente foi o relacionamento que se criou com a região, muito por via de uma programação cultural que pretendemos sempre de alto nível e, igualmente, pela dinâmica de relacionamento intenso com as forças vivas, as escolas e várias instituições”, comenta. “Em parte, pela forma como assumi, desde sempre, as competências em mim delegadas, até ao limite, dentro da estrita legalidade, em benefício de um monumento vivo, aberto às parcerias com a comunidade e às parcerias artísticas e académicas”.
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