Economia
Melhoria da economia deve muito ao turismo, diz António Costa
Candidatura a Capital Europeia da Cultura reforça Leiria como destino turístico.
O primeiro-ministro, António Costa, disse ontem, 31 de Maio, em Leiria que a recuperação económica do País "deve muito ao sector do turismo", que "tem sido um dos grandes motores do crescimento nacional".
António Costa falava no encerramento do Fórum Vê Portugal, sobre o turismo interno, uma iniciativa do Turismo Centro de Portugal que decorreu desde segunda-feira no Teatro José Lúcio da Silva.
Para o primeiro-ministro, os resultados do turismo vão além da conjuntura e estão relacionados com o investimento efectuado ao longo de anos na qualificação de uma oferta de excelência.
Segundo António Costa, que salientou a importância do turismo religioso, "o grande desafio" passa por "diversificar a oferta e combater a sazonalidade", mas, também, por somar 60% ao mercado com o investimento nas regiões espanholas de fronteira com Portugal.
Também ontem, na sessão de encerramento, o presidente da Câmara Municipal de Leiria, Raul Castro, afirmou que o "turismo está inteiramente ligado à cultura", justificando assim a candidatura de Leiria a Capital da Cultura em 2027.
Para o autarca, importa "o melhor aproveitamento possível dos fundos comunitários" para apoio a projectos que sejam verdadeira âncoras da oferta turística na região.
João Bonifácio Serra, coordenador do grupo de trabalho que estuda a candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura em 2027, e também ligado como administrador ao evento Guimarães 2012, disse ontem que Leiria está a trabalhar no pressuposto de que o Governo português abra o período de recepção dos projectos em 2020.
Segundo João Bonifácio Serra, que salienta "os estudos de diagnóstico" já realizados sobre "o lugar da criação cultural na vida da cidade", Leiria "tem a ambição de mobilizar o espaço da região Oeste" e "de incluir Ourém", além do território formado pelos 10 concelhos da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria.
Num olhar sobre 2027, João Bonifácio Serra antecipou a visão que está a ser trabalhada, com base em cinco arcos: a cidade das redes, a cidade das artes e do design, a cidade da música e da imagem, a cidade da literatura e do pensamento e a cidade dos cidadãos.
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