Sociedade

Mau tempo destruiu cobertura do pavilhão das Meirinhas, em Pombal

20 mar 2025 18:21

No norte do concelho de Leiria ainda há vários lugares sem energia eléctrica. Em Pombal, o fornecimento de electricidade foi reposto com recurso a geradores

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Pavilhão sofreu estragos "consideráveis"
DR

O mau tempo que se fez sentir na última noite derrubou a cobertura do pavilhão gimnodesportivo das Meirinhas, em Pombal, situação que levou a autarquia a interditar o acesso ao equipamento e a fechar ao trânsito a rua paralela.

Segundo Pedro Pimpão, presidente da câmara, neste momento, está ainda a ser estudada a solução mais adequada para "tentar minimizar os estragos" no pavilhão resultantes da falta de cobertura. "Os danos são considerábveis. Metade da cobertura foi-se", diz.

Em relação ao corte de energia, que afectou várias freguesias de Pombal, deixando, esta quinta-feira, cerca de mil alunos sem aulas, Pedro Pimpão adianta que a situação encontra-se “praticamente resolvida”, com recurso a geradores. Pelo que, amanhã, será retomada a actividade nas quatro escolas que hoje estiveram encerradas em Mata Mourisca, Guia e Meirnhas, avança o autarca.

Já em Leiria, ainda há vários lugares sem fornecimento de energia. Segundo Luís Lopes, vereador da Protecção Civil, a “grave avaria” na rede continua a afectar algumas localidades das freguesias de Bidoeira, Colmeias, Souto da Carpalhosa, Monte Redondo e Coimbrão.

“Ainda não há previsão para o restabelecimento do fornecimento. A e-Redes ficou de fazer um novo ponto da situação ao final da tare, para tentar perceber se é possível repor o fornecimento ou se será necessário recorrer à instalação de geradores”, refere Luís Lopes.

Pelas 19:30 horas, o vereador actualizou a informação, afirmando ao JORNAL DE LEIRIA que as situações de falta de energia estão praticamente todas restabelecidas, com excepção de algumas casas na zona da Bajouca.

Em Ourém, duas árvores caíram sobre casas, mas sem provocar desalojamentos ou ferimentos, avança a agência Lusa. 

De acordo com dados da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), citados por aquela agencia notíciosa, a passagem da depressão Martinho, com vento forte, chuva e agitação marítima, provocou um total de 5.800 ocorrências entre as 00:00 de quarta-feira e as 11:00 de hoje, sobretudo queda de árvores, mas também incêndios rurais.

A maior incidência foi na área da Grande Lisboa (35%), seguindo-se Setúbal, Porto e Coimbra, sobretudo queda de árvores e de objectos e algumas inundações, o que provocou 15 pessoas desalojadas e 13 deslocadas.

* Informação actualizada às 19:30 horas.