Viver

Luís Veríssimo de Azevedo

2 abr 2016 00:00

luis-verissimo-de-azevedo-3592

As histórias à volta de Luís Veríssimo de Azevedo, figura curiosa do Século XX em Leiria, são várias, e estão sempre associadas a uma certa fama de boémio, humorista, bon vivant e solteirão.

Esta última característica, naturalmente muito ligada ao seu estilo de vida, levaram várias vezes a que nos círculos mais restrito de amigos e familiares se alvitrassem hipóteses de se arranjar noiva para o Luís Veríssimo, adivinhando-se naturalmente um casamento de sucesso com um bom partido.

Estas sugestões e recomendações eram geralmente acolhidas com um sorriso e quase sempre saía uma piada ou um gracejo a propósito das hipóteses que se colocavam, com uma ou outra apreciação sobre a candidata, que minava logo qualquer bom resultado na diligência de arranjar noiva para o Luís.

Não sei quando foi proposta esta sugestão de matrimónio, que ouvi contar, sempre associada a virtuosas intenções e no sentido fazer assentar o rapaz, com fama, até, de desenvolta capacidade nas lides das “toleradas”, práticas próprias duma cultura de transigência quanto à vida sexual dos homens na sociedade portuguesa de então.

Luís de Oliveira Veríssimo de Azevedo, nasceu no dia 1 de abril de 1914, em Carnide, dia das mentiras e, até nessa coincidência já se perfilava uma vida peculiar, pois segundo se dizia, a sua mãe não estava à espera, ainda, que ele nascesse.

Faleceu a 30 de março de 1975 (fez agora 100 anos), e foi sepultado exactamente um dia antes de fazer 61 anos. ...

Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integral deste artigo