Sociedade

Leiria tem uma nova Unidade de Saúde Familiar

21 dez 2018 00:00

USF PoLis iniciou hoje actividade e irá abranger 8.567 utentes da União de Freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes.

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Leiria tem, desde hoje, uma nova Unidade de Saúde Familiar (USF). Sediada no Centro de Saúde Gorjão Henriques, a USF PoLis garante resposta assistencial a 8.567 utentes residentes na área da União de Freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes, "muitos" dos quais não tinham médico de família atribuído. Com esta, sobe para quatro o número de USF existentes no concelho.

Em comunicado, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) informa que a nova unidade funciona nos dias úteis, entre as 8 e as 20 horas, “oferecendo cuidados de saúde de proximidade à população da sua área de influência”, como consultas programadas, atendimento de situações de doença aguda durante todo o horário de funcionamento, cuidados de enfermagem e domiciliários.

De acordo com aquela nota de imprensa, a equipa “garante ainda a possibilidade de consulta programada em horário pós-laboral a utentes que não têm possibilidade de recorrer à USF noutro horário e atendimento personalizado por via telefónica, dispondo de profissionais para o efeito”.

Coordenada pela médica Ana Fonseca, a USF PoLis é constituída por uma equipa de 16 profissionais: seis médicos, seis enfermeiros e quatro assistente técnicos.

Com a entrada em funcionamento desta unidade, o Centro de Saúde Gorjão Henriques passa a ter três USF activas (PoLis, D. Diniz e Cidade do Lis) e três Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (Colipo, Flor do Liz e Cidade e as Serras). No concelho de Leiria há uma quarta UFS, a de Santiago, que foi a primeira a abrir e que funciona no Centro de Saúde Arnaldo Sampaio.

“Com a abertura de mais uma nova USF na região, a ARSC reforça a prestação de cuidados de saúde de proximidade à população, elevando-se os índices de bem-estar e saúde das comunidades”, sublinha aquela nota de imprensa.

As USF são organizações compostas por médicos, enfermeiros e administrativos que, “de forma voluntária”, formam uma equipa, organizam o trabalho e respondem às necessidades dos doentes, assegurando a substituição nas faltas. São formadas, no mínimo, por três médicos e, no máximo, por oito. O número de enfermeiros é similar. Prestam cuidados de saúde a um mínimo de quatro mil e a um máximo de 18 mil pessoas. Como têm autonomia técnica e funcional, podem definir as suas regras e horários.