Grupo Visabeira inaugura hoje hotel de cinco estrelas no Mosteiro de Alcobaça

O Montebelo Alcobaça Historic Hotel é inaugurado hoje, numa cerimónia que terá início pelas 18 horas, presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo presidente da República de Moçambique Filipe Jacinto Nyusi.

O Montebelo Alcobaça Historic Hotel resulta de um investimento de 24,5 milhões de euros por parte do Grupo Visabeira, que desta forma amplia a sua oferta hoteleira em Portugal.

“Dotado com 91 unidades de alojamento, distribuídas por quartos singles e duplos, quartos familiares, suites e uma master suíte”, o Montebelo Alcobaça Historic Hotel tem “capacidade e apetência para atrair múltiplos eventos, uma vez que dispõe de todas as condições técnicas e espaços únicos para congressos, banquetes e reuniões, existindo já inúmeras solicitações de reservas nesse sentido”, realça o Grupo Visabeira.

O Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel passa a ser, para já, o sétimo hotel da cadeia Montebelo Hotels & Resorts, que em Janeiro de 2023 inaugurará, em Lisboa, no Chiado, a oitava unidade em Portugal. A cadeia detém, ainda, seis hotéis e resorts no território moçambicano, informa a mesma fonte.

De acordo com o Grupo Visabeira, no acto inaugural estará presente o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, em representação do primeiro-ministro e vários ministros dos governos de Portugal e de Moçambique, além de inúmeras outras entidades oficiais. O Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Américo de Aguiar, procederá à bênção do edifício.

“O novo hotel, edificado no Claustro do Rachadouro, do Mosteiro de Alcobaça, datado do século XII, classificado como Monumento Nacional desde 1910 e integrante da lista do Património Mundial da Unesco desde Dezembro de 1989, tem a assinatura do prestigiado arquiteto Eduardo Souto Moura, cuja obra é reconhecida e valorizada à escala global como atesta a atribuição do Prémio Pritzker, o mais relevante prémio internacional no universo da arquitetura”, salienta o Grupo Visabeira.

“O conceito do arquiteto Eduardo Souto Moura para ressuscitar o vetusto edifício foi inspirado no minimalismo e desapego da vida conventual, limpando o mesmo das inúmeras intervenções mais recentes e recuperando o espírito que marcou o imóvel ao longo dos séculos”, acrescenta ainda. Além do projecto, Souto Moura é também o responsável pelo design do mobiliário, especialmente desenvolvido para o hotel e pela decoração do espaço.

“Este projecto é um exemplo de como a articulação entre a actividade privada e o património público dá respostas à recuperação e manutenção de espaços, tendo a intervenção constituído uma responsabilidade incomensurável, dadas as condições de degradação em que se encontrava aquela ala do monumento”, expõe o Grupo.