Viver
Grama. Leiria tem a única fábrica que prensa discos de vinil em Portugal
“Estamos a criar bocadinhos de arte e de memória viva”. Nas instalações da Cerca, freguesia da Maceira, o objectivo é ganhar cada vez mais relevo internacional
Como um supergrupo que reúne músicos de várias bandas mediáticas, também esta equipa tem muitos quilómetros de estrada. Hugo Ferreira, sócio-gerente, fundou as editoras Omnichord e Phonograma; Carlos Matos, responsável pelo controlo de qualidade, é o presidente da Fade In, que organiza o festival Extramuralhas; José Arantes, engenheiro de corte, trabalhou como técnico de som em concertos de PJ Harvey e Herbie Hancock; e João Diogo, designer gráfico, colabora com a Alma Mater Records, dos Moonspell. Estão agora juntos na Grama Pressing e a partir de Leiria querem aproveitar o conhecimento e a experiência que trazem no currículo para diferenciar a fábrica de discos de vinil no mercado internacional.
“Todas as pessoas que têm fábricas são perdidamente apaixonadas por música”, comenta Hugo Ferreira, no entanto, a Grama, de acordo com o empresário, apresenta uma “grande vantagem”: gente que conhece o meio em que se movimenta como a palma da mão. “Para além de conhecermos como editores, conhecemos também como melómanos. Tenho 10 mil [discos em vinil] lá em casa, o Carlos há-de ter outros tantos, apanhámos quase todos os vinis possíveis e imaginários, todas as embalagens possíveis e imaginárias, na óptica do utilizador comprador”.
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