Sociedade
GNR alerta para sementes que chegam pelo correio
As sementes sejam entregues num serviço regional da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária ou numa Direcção Regional de Agricultura e Pescas.
A GNR está a alertar a população para o cuidado que se deve ter caso chegue à caixa do correio um pacote de sementes, não solicitadas, podendo o seu conteúdo ser um problema de saúde pública.
"Se receber, por via postal, pequenos pacotes de sementes, não solicitados, provenientes de países asiáticos ou de países da União Europeia e de países terceiros, não as semeie, nem as coloque no lixo", alerta a GNR.
Na nota publicada na sua página, a GNR informa que "nenhuma destas embalagens vem acompanhada de Certificado Fitossanitário, documento que atesta o cumprimento das exigências do país, o que acarreta sérios riscos do ponto de vista da sanidade vegetal, pela possibilidade de veicularem pragas e doenças ou ainda pelo perigo de se tratarem de espécies nocivas ou invasoras".
O Ministério da Agricultura aconselha que as sementes sejam entregues num serviço regional da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária ou numa Direcção Regional de Agricultura e Pescas.
Caso não seja possível a entrega em mãos, deverão ser enviadas, com a embalagem original, incluindo a etiqueta de expedição, para a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV, Campo Grande 50 - 1700-093 Lisboa), com indicação de um contacto, tendo em conta a eventual necessidade de recolha de esclarecimentos adicionais, refere ainda a GNR.
A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, deixou o apelo, no dia 2 de Setembro, a que os pacotes de sementes de países asiáticos que estão a chegar pelo correio sejam entregues às entidades competentes, de forma a proteger “culturas e cidadãos”.
A governante pediu às pessoas que “não abram, não semeiem e não coloquem no lixo” estas sementes, “porque podem estar contaminadas e podem vir a trazer situações graves” como a da pandemia de Covid-19.
Segundo Maria do Céu Antunes, esta “não é uma situação que seja exclusiva” de Portugal, verificando-se também nos Estados Unidos da Europa e noutros países da Europa.
“Chegam às caixas de correio das pessoas umas embalagens que não dizem que são sementes, algumas falam em bijuterias”, contou.
O Ministério da Agricultura já tinha alertado na terça-feira para esta situação, explicando que, para além das sementes de várias espécies, as embalagens podem conter solo, larvas mortas ou estruturas de fungos.
As embalagens, cujo conteúdo não aparece especificado, também não são acompanhadas por um certificado fitossanitário que ateste as exigências do país, acarretando assim “sérios riscos do ponto de vista da sanidade vegetal, pela possibilidade de veicularem pragas e doenças ou ainda pelo perigo de se tratarem de espécies nocivas ou invasoras”, acrescentou.
Saiba mais em: http://www.dgv.min-agricultura.pt/portal/page/portal/DGV