Sociedade
Figueiró dos Vinhos com orçamento de 18,7 ME para 2026
Aposta no desenvolvimento económico, turismo e acção social
Depois de aprovado em reunião de Câmara, o orçamento no valor de 18,7 milhões de euros para 2026 passou na Assembleia Municipal de Figueiró dos Vinhos, com os votos favoráveis do Movimento Figueiró Independente (MFI) as abstenções do PS e do PSD.
O presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos, Carlos Lopes (MFI) destaca três eixos prioritários: Desenvolvimento económico, turismo e acção social.
A autarquia pretende criar “um conjunto de incentivos que possam ser geradores da criação de emprego, da atractividade de investimento e de empresas”. O objectivo é “fixar pessoas e criar condições para que haja desenvolvimento económico”.
“Esta componente acaba por se complementar com a necessidade de darmos ao nosso território uma outra notoriedade e visibilidade e uma promoção que julgamos fundamental, tendo em conta a localização geográfica privilegiada de que dispomos”, explica Carlos Lopes.
Outra pretensão é a realização de “estudos e projectos conducentes à implementação e edificação da futura Zona Empresarial do Carameleiro", que irá ser candidatada a financiamento.
A Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos vai “dar continuidade e reforçar diversos apoios ao nível da habitação, ao nível da educação, bem como apoios a idosos e a famílias”.
Segundo Carlos Lopes, o orçamento contempla uma verba para se iniciar com a construção de um lar para idosos em Aguda, a única freguesia do concelho que ainda não tem esta resposta. O projecto será desenvolvido em articulação com a Comissão de Melhoramentos Local e com a junta de freguesia.
Na habitação, o município quer “adquirir ou chegar a acordo com proprietários de imóveis devolutos para proceder à sua reconstrução e dar resposta não só aos mais vulneráveis (…), mas sobretudo às famílias mais jovens para que se possam fixar, através de uma política de arrendamento social”.
A criação de uma unidade móvel de saúde, “para aproximar a saúde das pessoas que estão mais isoladas e distantes da sede do concelho" tem um valor de 80 mil euros. Carlos Lopes acrescenta que pretende "melhorar as condições para atrair mais médicos para o centro de saúde", que será remodelado.
Para 2026, a autarquia vai disponibilizar cadernos de actividades escolares, oferta de lanches escolares às crianças do pré-escolar e a atribuição de uma bolsa de estudo aos alunos que frequentem o ensino superior.
O projecto para a remodelação da Escola Secundária de Figueiró dos Vinhos deverá avançar no primeiro trimestre de 2026, num investimento estimado em cinco milhões de euros.
Carlos Lopes sublinha que “esta proposta de orçamento assenta no rigor e na prudência” e respeita a “necessidade de cumprir a redução da despesa”.
“Acaba também por dar indicações acerca da gestão cuidadosa, transparente e rigorosa das contas que queremos imprimir", reforça.
Relativamente aos impostos, a taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) mantém-se no mínimo (0,3%) e todas as empresas sediadas no concelho ficam isentas do pagamento da derrama.
A taxa de participação no Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares mantém-se nos 3%.