Economia
Facas da Curel cortam em cozinhas do Japão e dos Estados Unidos
Empresa do concelho de Caldas da Rainha tem quase 40 anos e exporta 60% da sua produção
Criada em 1977 para responder às necessidades do mercado regional, a Curel é hoje uma empresa que exporta 60% da sua produção.
As suas facas estão presentes em cozinhas e empresas de vários países, desde os da Escandinávia à Alemanha e à Bélgica, passando pelo Japão, Canadá, Estados Unidos e Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.
As facas representam mais de 70% da produção da empresa situada em Santa Catarina, no concelho de Caldas da Rainha, englobando cada linha vários tipos de facas.
Além do consumidor final, vende para indústrias como a do bacalhau, pescas, carnes e agricultura. Mas a Curel também produz canivetes, cutelos e peças de autor. Por mês produz cerca de 30 peças, no total.
Vasco Matias, gerente, explica que é seu objectivo reforçar a presença da marca em vários mercados, nomeadamente nos Estados Unidos e em Inglaterra, país para o qual a empresa já vendeu e onde sente agora algumas dificuldades, “devido à concorrência asiática”.
Os fabricantes de cutelaria da Ásia apresentam produtos “parecidos com os nossos, muito mais baratos, que parecem facas mas não são”.
Na Curel, “as facas são feitas com lâminas de aço inox molibdénio vanádio de carbono duro, usando as mais modernas tecnologias na tempera do aço em fornos de atmosfera controlada, amoladas e polidas em máquinas automáticas CNC, sendo a montagem, acabamento e afiamento feitos pelas mãos de mestres cutileiros”.
Nos próximos dois anos, refere Vasco Matias, a empresa deverá investir cerca de 800 mil euros em novos equipamentos. O empresário pretende igualmente contratar novos colaboradores. Tem actualmente 40 e regista um volume de negócios anual na ordem de um milhão de euros.
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