Sociedade

F-16 de Monte Real vão estar sempre ao lado do Papa nos céus de Portugal

28 jul 2023 13:28

Em caso de alerta, são precisos apenas 15 minutos para o F-16M, que está num dos hangares da BA5, estar no ar

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Os aviões F-16M sedeados na Base Aérea n.º 5 (BA5), de Monte Real, vão escoltar o Papa à sua chegada e partida de Portugal, assim como sempre que o sumo pontífice sobrevoar o território nacional, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

“Paralelamente, vamos manter uma postura de alerta no chão e em voo durante as actividades, para estarmos prontos a responder a qualquer eventualidade”, afirmou José Dias, comandante do grupo operacional 51 na BA5.

Em caso de alerta, são precisos apenas 15 minutos para o F-16M, que está num dos hangares da BA5, estar no ar, afiançou, ao revelar que demorará cerca de dez minutos a chegar a Lisboa.

“A Força Aérea tem permanentemente duas aeronaves prontas para descolar em alerta, uma delas é a que está atrás de mim. Estamos e estaremos sempre prontos. Esse dispositivo vai ser naturalmente reforçado pelas vicissitudes da alta entidade que nos visita e dos milhões de pessoas que esperam visitar Portugal”, acrescentou José Dias.

Sem divulgar pormenores sobre a missão, o tenente-coronel referiu que “haverá momentos em que parte do espaço aéreo estará encerrado ao sobrevoo e isso está publicado e coordenado com as entidades civis também”.

Apesar do Papa ser uma “alta entidade com muita visibilidade”, José Dias destacou que o dia-a-dia da BA5 é “pensado, treinado e executado nestas missões”. “Muito embora seja uma missão especial, é mais uma missão. Encaramos isto com muita tranquilidade, obviamente serenos e atentos. É para este género de missões que nós treinamos”, sublinhou.

Segundo o comandante do grupo operacional 51, a diferença da missão diária que a Força Aérea tem para esta missão específica é estar no “epicentro das atenções” de todo o mundo.

No entanto, o tenente-coronel garantiu que não é porque o mundo está a acompanhar que vão fazer as coisas de forma diferente. “A nossa postura e o comprometimento mantêm-se os mesmos”, disse.