Viver

Exposições: Um Silabário por Reconstruir III

20 dez 2025 14:13

Galeria Nova Ogiva

exposicoes-um-silabario-por-reconstruir-iii
O projecto reúne quatro municípios
CMO

Até 15 de Fevereiro de 2026
Arte contemporânea
Artistas: Alice dos Reis, Andreia Santana, Bruno Zhu, Cristina Ataíde, Daniela Krtsch, Dayana Lucas, Eduardo Batarda, Fernão Cruz, Francisco Tropa, João Penalva, Jorge Molder, José Pedro Croft, Luísa Cunha, Mané Pacheco e Noé Sendas
Curadoria: José Maçãs de Carvalho e Inês Pinto de Faria
Galeria Nova Ogiva, Óbidos
Terça a domingo (9h30-13h e 14h-17h30)

As raízes da Galeria Nova Ogiva remontam aos anos de 1970, como espaço fundado pelo escultor José Aurélio. Reaberto em 2005, integra actualmente a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea e recebe agora a exposição Um Silabário por Reconstruir III, no contexto de uma parceria que também mobiliza os municípios de Coimbra, Porto e Elvas.

As quatro exposições Um Silabário por Reconstruir partem de 120 obras de 80 artistas nacionais e estrangeiros, provenientes da Colecção de Arte Contemporânea do Estado em depósito no Centro de Arte Contemporânea de Coimbra, das novas aquisições (2019-2022) da Colecção de Arte Contemporânea do Estado, da Colecção Caixa Geral de Depósitos e da Colecção António Cachola.

Para cada uma das exposições são realizadas selecções diferenciadas, de acordo com os curadores e com os locais de apresentação.

Depois de Coimbra (Fevereiro a Maio de 2025) e Elvas (Julho a Outubro de 2025), segue-se a Galeria Nova Ogiva, em Óbidos, até Fevereiro de 2026, e, por fim, o Porto (Culturgest) entre Março e Junho do próximo ano, com o objectivo de disseminar a arte contemporânea no território nacional.

A circulação conta com apoio do programa de itinerância da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, financiado pela Direcção-Geral das Artes.

A partir de uma narrativa principal comum aos quatro espaços, juntam-se narrativas encaixadas, com peças diferentes em cada um dos lugares. As obras compreendem um largo período, desde 1980 até à actualidade, com artistas de várias gerações representados, e o conjunto inclui desenho, pintura, escultura, fotografia, vídeo, instalação e performance.

O projecto expositivo é pensado a partir do universo literário e procura demonstrar um trânsito entre o visível e o dizível, ou seja, a imagem e a palavra, tendo como motivo a ideia de que as obras de arte têm o potencial de provocar uma narrativa.