Economia
Exportações de moldes cresceram 80% nos últimos cinco anos
Espanha e Alemanha são os maiores mercados desta indústria
As exportações da indústria portuguesa de moldes, que concentra 65% dos fabricantes na zona centro, cresceram 80% nos últimos cinco anos.
Os dados pertencem ao Estudo Sectores Informa D&B Moldes e revelam ainda que as exportações do sector aumentaram 4,4% entre 2014 e 2015, ano em que atingiram os 574 milhões de euros.
Só em 2015, a actividade exportadora representava 76% do total de vendas, face aos 59% em 2010.
Quanto aos destinos, revela o mesmo estudo que Espanha e Alemanha representam os mercados de exportação mais significativos para os fabricantes portugueses de moldes, com valores totais ligeiramente superiores a 20%.
Por outro lado, as importações diminuíram ligeiramente, aumentando o superavit comercial para os 430 cionar internacionalmente a cidade e o recurso mar.
Nos últimos anos, a organização da edição nacional deste evento internacional de surf em Peniche tem contribuído para esta realidade”.
O estudo revela ainda que os gastos totais dos visitantes, nos dez dias do evento, ascenderam a 7,7 milhões de euros.
Valor que resulta das estimativas dos gastos diários médios dos turistas nacionais e estrangeiros, sendo que os dos primeiros se ficaram pelos 38,48 euros, que comparam com os 148,70 euros dos visitantes de fora de Portugal.
A essa despesa feita na economia da região Oeste pelos visitantes acrescem 1,6 milhões de euros de despesas efectuadas no País por pessoas ligadas ao evento, como organização e comunicação social.
António José Correia classifica como “muito interessante” o impacto económico gerado pelo Rip Curl, e que “vai muito para além dos 10,6 milhões gerados durante o evento”.
O presidente da câmara fala, por exemplo, dos efeitos que têm sido gerados no investimento privado no concelho, com o aparecimento de novos projectos em áreas como a hotelaria, restauração ou animação turística.
“O evento é auto-sustentável”, entende o autarca, frisando que a comparticipação pública, “inferior a 20%” do investimento necessário para a sua realização, “é largamente recuperado”.
Para a secretária de Estado do Turismo, presente na apresentação do estudo e citada pela Lusa, o mundial de surf “é um projecto paradigmático porque acrescenta valor ao turismo, ao valorizar a costa e o mar, activos regionais”.
148,70 euros foi o valor médio diários de gastos feitos pelos turistas estrangeiros O número milhões de euros.
E só no que a 2015 diz respeito, as vendas ascenderam aos 755 milhões de euros, ou seja, mais 2% face ao ano anterior. ...
Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integraldeste artigo