Viver
Eva Ângelo: “Estas mulheres não iam à missa, iam ao cinema”
Morada. Estreia hoje em Leiria o filme da realizadora de Caldas da Rainha que conta como um grupo de mulheres encontrou nos cineclubes a liberdade condicionada pela ditadura
Onde mora o cinema? Nas salas dos centros comerciais? Nos cineclubes? No ecrã do telemóvel, do computador portátil, do televisor? Nas memórias do público? E o que acontece quando o cinema se torna a morada de alguém, quando a sala de cinema é quase tão familiar como a casa que esse alguém habita?
A realizadora Eva Ângelo, que nasceu e cresceu em Caldas da Rainha, oferece algumas respostas no documentário Morada, em estreia nesta quinta-feira, 16 de Fevereiro – incluindo em Leiria, no Cinema City.
O filme, produzido pela Terratreme, enamora-se por um grupo de mulheres cinéfilas, com idades entre os 70 e os 90 anos, que frequentaram salas e cineclubes como forma de fuga da repressão social e pessoal durante a ditadura.
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