Economia
Escassez e preços do isco impedem embarcações de sair para a faina
A falta de isco, e a consequente subida de preços, está a impedir as embarcações de Peniche e da Nazaré que se dedicam à pesca do palangre de fundo de se fazerem ao mar
Os segmentos da pesca artesanal que dependem de isco para operar estão a atravessar dificuldades devido à escassez deste produto, cujo preço também tem subido.
A este cenário juntam-se os elevados custos dos combustíveis, agravando a situação do sector.
A falta de isco afecta particularmente as embarcações que se dedicam à pesca do palangre de fundo (aparelhos de linhas e anzóis), que capturam espécies como peixe espada preto, goraz, cherne, ou congro, entre outras.
Mas também as embarcações de pesca local e costeira que utilizam armadilhas gaiola para a captura do polvo e de outras espécies se deparam com a “difícil contingência de não haver isco para seguirem para a faina”.
A situação deve-se à “paragem prolongada” da frota de cerco, que captura pequenos pelágios, como a sardinha ou a cavala, que servem de isco na pesca de outras espécies.
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