Viver
Em Macau ainda se toma 605 Forte
O baterista da Marinha Grande desenvolveu novos projectos musicais em Macau
Influenciados pelas bandas punk dos bairros do lado, como os Mentes Podres (conterrâneos da Marinha Grande), ou de paragens mais longínquas, como os Ratos de Porão (Brasil), em meados dos anos 90, um grupo de miúdos formavam os 605 Forte. Márcio Rios, baterista, voou há alguns anos para Macau, onde foi atrás do amor, constituiu uma família e passou a trabalhar. Mas nem o bichinho da música o largou, nem o nome dos 605 Forte saiu da memória dos fãs. Nem daqueles que os seguiam na Marinha Grande, nem daqueles que os conheceram a partir de Macau.
Márcio Rios foi nascer a Leiria a 12 de Fevereiro de 1979. Mas foi pelas ruas da Marinha Grande que cresceu o “amável” rapazinho que, tantas meiguices fazia aos pequenos seres, que acabou alcunhado de “mataratos”. O pequeno rebelde cresceu com o sonho de ser músico e de ter uma banda. E era tanta a vontade que tinha, que acabou por aprender sozinho a tocar bateria. “A vontade e o entusiasmo eram tão grandes, que bastou ficar a observar quem sabia tocar, e obviamente ouvir muitas músicas, para tentar fazer igual”, recorda Márcio Rios.
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