Desporto
“Elas querem e podem: juntas têm umas 500 internacionalizações”
Na temporada em que o clube de Leiria comemora o 30.º aniversário, poucas coisas poderiam ser mais saborosas do que garantir um lugar na final four da Taça de Portugal de andebol feminino.
Duas linhas estão agora traçados na mente das atletas do plantel sénior: chegar à final da Taça – como em 2002 - seria lindo, mas o objectivo prioritário passa por assegurar a manutenção no patamar mais alto da modalidade.
Sem conseguir fugir aos últimos lugares, a época da equipa feminina da Juve Lis, há vários anos a militar na 1.ª Divisão, estava longe do que os responsáveis esperavam. Nos últimos dias de Fevereiro, Marco Afra assumiu o comando da equipa e regressou a um cargo que bem conhece.
Começou por perder por três bolas no reduto do Colégio de Gaia, líder do campeonato, e a seguir bateu o tricampeão nacional Alavarium, na última jornada da fase regular da 1.ª Divisão, por 28-25. A equipa já não conseguiu o apuramento para o playoff, mas tem ainda vários objectivos por conquistar.
Já este sábado começa a disputar a fase de manutenção no escalão principal do andebol português, recebendo, pelas 20 horas, o Passos Manuel. Os outros adversários desta série são o Alpendorada e o Assomada.
“Estamos conscientes que vamos ter de estar no nosso melhor para garantir a manutenção”, enfatiza Marco Afra, que está ainda a conhecer as jogadoras que formam o plantel que tem à mercê.
“Quando cheguei havia atletas que nunca tinha visto jogar e estou ainda a descobri-las. Temos coisas boas, coisas a melhorar e coisas más. Por isso, começámos a construir a equipa a partir do sistema defensivo e estamos agora a abordar as transições”, explicou o treinador, que definiu prioridades.
“De nada vale estar na final four da Taça de Portugal se até lá não conseguirmos duas vitórias nos jogos do campeonato, que ainda por cima são em casa”, reforçou.
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