Sociedade
Edifício da pousada da juventude continua com futuro por definir
Cinco anos após o fecho, Governo assegura querer reabrir o espaço, mas não diz quando nem como.
Há cinco anos, a pousada da juventude de Leiria fechava portas, uma medida justificada com as deficientes condições do edifício. Passado este tempo, mudou o Governo, mas o futuro do imóvel, localizado no centro histórico da cidade (Largo Cândido dos Reis), continua por definir.
O Ministério da Educação, ao qual está afecta a área da Juventude, assegura que tanto a tutela como a Movijovem, entidade responsável pelas pousadas da juventude, “têm o maior interesse” em que o espaço possa voltar a integrar a rede de mobilidade juvenil”. Só não esclarece quando nem como.
“Assim que tal esteja concretizado”, será “divulgada publicamente a solução que venha a ser encontrada”, refere o ministério de Tiago Brandão Rodrigues.
Em resposta a um pedido de esclarecimentos do JORNAL DE LEIRIA, a tutela adianta ainda que “existem conversações em curso com o município”, no sentido de “este equipamento ser reaberto ao público, servindo os desígnios da rede de pousadas de juventude como um todo e, particularmente, a cidade e a região de Leiria”.
O presidente da autarquia confirma esses contactos, mas frisa que “não compete à Câmara gerir uma pousada” e que a reabertura do edifício implica a realização de obras.
Segundo Raul Castro, além da reactivação da anterior função, já foram colocadas em cima da mesa outras soluções, como a criação de um centro de estágios ou de uma residência de estudantes.
O Instituto Politécnico de Leiria confirma o interesse em instalar no local uma residência para os seus alunos, pela necessidade que tem de “alargar a capacidade de acolhimento” dos seus estudantes e pela localização do imóvel, mas apenas se o edifício lhe for cedido para esse efeito.
Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integral deste artigo