Sociedade

E vivemos felizes… para quase todo o sempre

6 dez 2018 00:00

O número de casamentos aumentou no último ano em oposto aos divórcios, cujo número registou uma diminuição.

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O número de casamentos em Portugal aumentou 3,8% em 2017 face ao ano anterior, enquanto o de divórcios diminuiu 3,4%, tendência seguida pela região, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados recentemente.

De acordo com as estatísticas demográficas, em 2017, no distrito de Leiria e concelho de Ourém realizaram-se 1621 casamentos, 15 dos quais entre pessoas do mesmo sexo. O número total de casamentos aumentou 198 relativamente a 2016, que tinha registado um total de 1423 matrimónios.

Os casais continuam a preferir as celebrações civis, tendo-se verificado 956 nos 17 concelhos da região, em oposição aos 658 casamentos católicos.

“Depois de vários anos em que se verificou um decréscimo do número de casamentos e um aumento do número de divórcios, parece-me muito estranho, e ao mesmo tempo curioso, que se tenha observado exactamente o oposto em 2017. Como razões explicativas encontro a melhoria das condições financeiras e o aumento das uniões de facto, cuja dissolução não é possível ser aferida”, explica Margarida Vieitez, especialista em Mediação Familiar e de Conflitos.

Segundo as estatísticas, em 2017, os concelhos onde a população preferiu o matrimónio na Igreja Católica a outro tipo de uniões foram Ourém (93), Pombal (72), Batalha (46), Porto de Mós (31), Alvaiázere (7), Figueiró dos Vinhos (7) e Pedrógão Grande (3). De referir que se registaram sete uniões através de outro tipo de celebrações na região. Número que subiu face a 2016 (5), mas que é inferior às dez de 2015. Margarida Vieitez concorda que “a tradição ainda é o que era” nos territórios de maior ruralidade.

“O casamento católico nos meios rurais é uma tradição cultural muito antiga, enquanto que nas grandes cidades as pessoas optam pelo casamento civil, pois muitas delas não são católicas.” Em relação à idade média da mulher na primeira vez que casa, na região de Leiria, mantém-se mais ou menos estável nos últimos cinco anos para ambos os sexos, passando dos 30,2 (2013), para os 31,2 anos nas mulheres e de 31,

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