Sociedade
Distrito de Leiria consome 680 embalagens de anti-histamínicos por dia
Em 2017, portugueses compraram, em média, 17 mil embalagens por dia.
O consumo de anti-histamínicos no País, e também distrito de Leiria tem vindo a aumentar nos últimos anos. Só em 2017, ano em que houve uma ligeira descida, quebrando a tendência de subida registada desde 2012, os portugueses compraram, em média, quase 17 mil embalagens por dia, ou seja, um total anual de mais de seis milhões de caixas destes fármacos usados para o alívio das alergias.
No distrito, os dados da Autoridade Nacional para o Medicamento (Infarmed) apontam para a dispensa de quase 250 mil embalagens no último ano, o que dá uma média diária de 684.
Os números, divulgados no domingo a propósito do Dia Mundial das Alergias, não surpreendem Nuno Sousa, médico imunoalergologista do Centro Hospital de Leiria, que justifica o crescimento do consumo de anti-histamínicos com “o aumento da prevalência das doenças alérgicas, principalmente as patologias respiratórias, como as rinites e asma”.
Segundo o especialista, uma das razões para o aumento destas patologias, prende-se com o facto de hoje “as crianças estarem menos expostas a pequenas infecções e ambientes exteriores”, o que faz com que “o corpo tenha mais tendência para as alergias”.
“Os dados indicam que, nos países desenvolvidos há mais pessoas alérgicas. Na relação cidade/campo os números a dizem-nos que no mundo rural há, em termos proporcionais, menos pessoas alérgicas. Aqui, as crianças ainda passam algum tempo no exterior. Na cidade são mais resguardadas”, acrescenta Nu
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