Sociedade
Detida suspeita de matar jovem encontrada enterrada no quintal em Peniche
Vítima estava desaparecida há cerca de um mês
Uma jovem de 19 anos foi encontrada morta e enterrada no quintal da sua casa, em Peniche, tendo a Polícia Judiciária de Leiria detido uma adolescente, como suspeita de homicídio.
Segundo uma nota da Polícia Judiciária, o Departamento de Investigação Criminal de Leiria, a vítima estaria desaparecida há cerca de um mês.
De toda a prova recolhida, os inspectores concluíram que a detida, uma jovem de 16 anos, "por motivo fútil, utilizando arma branca, desferiu número de facadas não apuradas, provocando a morte da jovem, que havida sido dada como desaparecida".
O alegado homicídio terá ocorrido no passado dia 15 de Agosto, "tendo a autora, lavado o interior da casa para ocultar pistas, e enterrado o corpo nas traseiras da residência em terreno arenoso".
"No seguimento de comunicação, na passada sexta-feira, do Ministério Público de Peniche, solicitando a realização de diligências para apurar os contornos de um desaparecimento de uma jovem de 19 anos, participado a 19 de Agosto, iniciou diligências ininterruptas que culminaram, ontem à noite, com a localização do corpo da desaparecida, num quadro de homicídio qualificado, detendo a autora", lê-se no comunicado da PJ.
A PJ realizou diligências em Peniche, Caldas da Rainha e na zona da Grande Lisboa, "despistando as informações obtidas, das vivências da jovem dada como desaparecida, indiciaram que a factualidade, que se perspectiva trágica, teria ocorrido na área da residência".
Segundo o comunicado, esta quarta-feira, os inspectopres procederam a "várias diligências de investigação, junto dos familiares directos, bem como à realização de vários exames e perícias, realizadas pela Equipa do Local do Crime do Laboratório de Polícia Científica desta PJ, resultando inequívoco que ocorrera uma morte violenta no domicílio da desaparecida".
O corpo foi exumado e conduzido para o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, Gabinete de Torres Vedras para autópsia.
A detida vai ser presente às competentes autoridades judiciárias para primeiro interrogatório judicial e aplicação de adequadas medidas de coacção.