Viver
D. Dinis: Leiria debate os reinos ibéricos com os maiores especialistas e o rei poeta ao centro
Nos 700 anos da morte do monarca trovador, investigadores de universidades de seis países reúnem-se durante dois dias para produzir conhecimento novo. As jornadas resultam da cooperação entre as sociedades de estudos medievais de Portugal e Espanha
Como era Leiria no reinado de D. Dinis? O que foi tolerado e proibido aos muçulmanos durante os séculos XIII e XIV pelos monarcas peninsulares? De que princesas ibéricas há registo na Escandinávia? Estas e outras perguntas alimentam nos próximos dois dias o programa das X Jornadas Luso-Espanholas de História Medieval, que assinalam 700 anos da morte do Rei Trovador e reúnem, esta sexta-feira e também no sábado, investigadores de instituições de Portugal, Espanha, França, Suécia, Finlândia e Argélia.
A comunidade científica mobilizada para os trabalhos a realizar no Museu de Leiria, no Mercado de Sant’ana, na Igreja de São Pedro e no Museu da Imagem em Movimento inclui, entre outros especialistas, a participação de José Augusto de Sottomayor-Pizarro, director do Arquivo Histórico da Academia das Ciências de Lisboa, que falará sobre a duração e o significado político do reinado de D. Dinis, e Bernardo Vasconcelos e Sousa, antigo director do Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo, com uma reflexão acerca do papel do monarca na consolidação do Reino de Portugal.
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