Covid-19: Programa de despistagem já testou quase três mil profissionais de lares

No âmbito da segunda fase do Programa de Intervenção Preventiva para Despistagem Covid-19, da responsabilidade do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, foram testados 2.998 profissionais de estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPI) e de lares residenciais (população com deficiência) com mais de 50 utentes.

Iniciado a 13 de Outubro, o programa permitiu detectar 20 casos positivos, refere o boletim da Comissão Distrital de Protecção Civil divulgado hoje pelo Comando Distrital de Operações de Socorro.

Na área territorial do Oeste Norte, estão a ser contempladas 38 respostas sociais (ERPI), estando a ser efectuados semanalmente testes, em estreita articulação com a equipa do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Oeste, ACeS Pinhal Litoral e ACeS Pinhal Interior.

O Programa terminará em Março de 2021.

O boletim do mês de Novembro informa que está terminada a instalação de uma Estrutura de Apoio de Retaguarda (EAR) de nível distrital, para acolher pessoas infectadas com SARS-CoV-2 e utentes de ERPI, infectados com o novo coronavírus, que careçam de apoio específico, sem necessidade de internamento hospitalar.

Esta estrutura está instalada na Ala 4 da Casa de Retiro de S. José, do Seminário Diocesano de Leiria, e é constituída por secretaria, três suites, quatro salas, 44 quartos, dos quais quatro adaptados, casas-de-banho comuns e parque de estacionamento.

As dificuldades de prontidão desta EAR foram sobretudo no recrutamento de recursos humanos especializados e de serviços gerais, refere o documento.

Existem ainda outros equipamentos de âmbito municipal, para alojamento de pessoas em isolamento profiláctico ou em situação de infecção confirmada do novo coronavírus, que não determina a necessidade de internamento hospitalar.

Estão instaladas 27 estruturas com capacidade de 884 camas, estando previsto a criação de mais 28 estruturas com capacidade para 958 camas.

Foram realizadas visitas de acompanhamento às ERPI, lares residenciais, casas de acolhimento de crianças e jovens e residências autónomas por equipas multidisciplinares (técnicos da saúde, segurança social, protecção civil municipal e outras entidades).

“Continuam a ser detectadas algumas não conformidades, sendo emitidas recomendações associadas aos recursos humanos de substituição, circuitos, higienização e desinfecção, actualização de planos de contingência, entre outras”, refere o boletim.