Economia
Concorrência low cost faz tremer negócio das escolas de condução
Associações do sector entendem que a liberalização do negócio das escolas de condução está a causar prejuízos às empresas tradicionais. Mas há quem refira que o problema é a falta de modernização das mais antigas
Nos últimos oito anos terão encerrado 20% das escolas de condução do País. É certo que outras terão vindo a abrir, durante este período, mas não tantas como as que encerraram, explica Carlos Teixeira, presidente da Associação dos Industriais do Ensino da Condução Automóvel de Portugal. Existem hoje menos de 1.300 escolas activas, prossegue o dirigente, que apresenta vários motivos para o decréscimo.
A partir do final dos anos 90, foram instituídas novas regras que liberalizaram o sector. “Qualquer um pode abrir uma escola, desde que tenha licença de condutor. Essas regras fizeram com que a nova concorrência trouxesse problemas de saúde financeira a muitas outras escolas”, expõe Carlos Teixeira.
Com esta liberalização chegaram entidades a praticar preços mais baixos, mas à custa da qualidade da formação, lamenta o presidente. “E os clientes ressentem-se. Verificam que não são dadas todas as aulas práticas e acabam por abandonar essas novas escolas para voltar às mais antigas, que não se adaptaram tão rapidamente a estas mudanças”, refere o responsável.
Existem hoje preços muito díspares, com escolas onde tirar licença de condução custa 1.100 euros e outras que publicitam carta por 450 euros. “É um logro, provavelmente por este preço parte do ensino
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