Economia

Coimbrão avança para criação de comunidade de energia renovável

6 mai 2024 16:22

Através de uma colaboração com a Rewatt, do Grupo Internacional SmartEnergy

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A freguesia do Coimbrão, no concelho de Leiria, vai ter uma Comunidade de Energia Renovável.

O protocolo de colaboração foi assinado entre a Rewatt, do Grupo Internacional SmartEnergy, e aquela autarquia, permitindo agora iniciar o processo de adesão para acesso de adesão de particulares.

Com o investimento e instalação, pela Rewatt, de centrais fotovoltaicas em coberturas de empresas localizadas em território da freguesia, a garante que é possível disponibilizar uma parte da energia produzida e não consumida aos vizinhos, representando uma fonte de electricidade mais barata, limpa e sustentável.

"Ao invés de o excedente de energia ser injectado na rede e vendida no mercado de energia, esta é disponibilizada a um preço de menos de 50% do que a generalidade dos consumidores paga actualmente. Apesar de existir uma diminuição do preço médio no mercado, já se prevê um aumento das taxas de rede previstos em Junho e, portanto, um aumento generalizado do custo de energia a partir de meados deste ano", sustenta a Rewatt, em comunicado.

Uma das grandes vantagens da abordagem é a rentabilização de coberturas ou telhados e infraestruturas já existentes ao invés de utilização de solo e de área florestal para a produção de energia. "Em termos práticos é a maximização, a nível local da colaboração da comunidade."

"A adopção de fontes de energia renováveis e partilha das mesmas em comunidade, permite a redução da pegada ecológica e das emissões de carbono, e promove a equidade social, através do acesso da população a energia verde com um custo mais baixo, combatendo assim a pobreza energética."

A energia assim produzida é distribuída usando a infraestrutura existente da e-Redes e a gestão da distribuição é realizada pela Rewatt que assume o papel de Entidade Gestora do Autoconsumo Colectivo e a relação entre as Unidades Produtoras e os Consumidores.

A entrada e saída da Comunidade é livre e segundo a empresa “a motivação de entrada na comunidade é o consumidor obter uma vantagem e por isso ninguém se deve sentir obrigado a fazer preso a um contrato”.