Autárquicas 2025
Cartaz de campanha do PS vandalizado em Leiria
Candidatura do Partido Socialista apresentou queixa na PSP. Segundo Gonçalo Lopes, o autor do ataque aparece identificado no vídeo que o próprio divulgou

Um cartaz da candidatura do PS à Câmara de Leiria e à União de Freguesias de Marrazes e Barosa foi vandalizado esta segunda-feira. Os socialistas já apresentaram queixa na PSP.
Numa publicação feita nas redes, Gonçalo Lopes, cabeça-de-lista do PS à câmara, partilha um vídeo divulgado na internet com imagens do “acto de vandalismo” que destruiu um cartaz de campanha afixado na UF e Marrazes e Barosa. Segundo o candidato, o vídeo terá sido “difundido pelo próprio autor na sua rede social, acompanhado por um registo falado, que omitimos pelo seu cariz ofensivo e difamatório”.
Gonçalo Lopes adianta que “o autor está identificado e será denunciado às autoridades”. “Este comportamento assume particular gravidade num processo eleitoral, porque atenta contra o respeito e a liberdade que são a base da democracia”, denuncia o cabeça-de-lista socialista, garatindo, no entanto, que este tipo de actos não desmotiva a candidatura.
“Nada disto nos retira energia ou motivação, pelo contrário: dá-nos ainda mais força para continuar a trabalhar, com respeito por todos, pelo futuro do nosso concelho”, afiança o socialista, que deixa a garantia de que “actos como este serão sempre denunciados”.
Paulo Clemente, presidente da UF de Marrazes e Barosa que se recandidata ao cargo pelo PS, avançou à agência Lusa que já formalizou queixa na esquadra dos Marrazes da PSP contra o suspeito. "É lamentável que estas coisas ocorram. Estamos num estado de Direito e as pessoas devem respeitar as suas leis e os seus representantes", afirmou.
Por seu lado, Paulo Ventura, candidato à Câmara pela Iniciativa Liberal, veio a público repudiar a destruição do material de campanha do PS, um “ataque” que diz condenar “com veemência”. “Na democracia não há espaço para ódio nem vandalismo”, declarou, numa publicação feita no Facebook, na qual expressa “solidariedade” para com os visados. “Expressões como as usadas no vídeo divulgado — ‘tem que se limpar Portugal’ — denotam uma retórica perigosa que divide, incita ódio e destrói”, aponta.