Viver

"Cada um tem os seus sonhos. O festival sonha"

31 mai 2018 00:00

A Porta regressa de 16 a 24 de Junho com a maior edição de sempre.

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Vem aí a maior edição de sempre do festival A Porta, não no início do mês, como já aconteceu, mas entre 16 e 24 de Junho. Mais quatro dias de fruição e novos perímetros a explorar, entre eles o Jardim da Vala Real e o edifício amarelo no canto da Rua de Tomar com a Ponte Hintze Ribeiro.

A conversa com Ana João, Gui Garrido e Lara Portela acontece no terraço do Atlas, na Rua Direita, edifício onde pela primeira vez, em 2014, bombeou o coração do festival. Três anos volvidos, o imóvel antes fechado ao exterior transformou-se num hostel e pólo cultural, já o espírito da Porta mantém-se sintonizado com uma ideia poderosa: fomentar a mudança no centro histórico de Leiria através da intersecção entre as artes, a memória, o território e as pessoas.

Um dos momentos altos está prometido para a Villa Portela, cenário mágico onde, na noite de 20 e num palco ao ar livre, os First Breath After Coma vão apresentar um concerto de formato especial, com a participação do Coro Juvenil de Alitém, da Escola de Dança Clara Leão e de um quinteto de sopros.

As novidades made in Leiria no programa de música não ficam por aqui: dois projectos têm estreia marcada nos jantares temáticos da Porta (Coringas, de Luís Jerónimo e Tiago Gomes, e 001, com Hugo Domingues, dos Nice Weather For Ducks, a solo), já o novíssimo trio Koyaanisqatsi actua no Jardim da Vala Real.

Entre os nomes nacionais, destaque para Dead Combo, The Parkinsons, Conan Osiris (a quem já chamaram extraterreste e rapaz da música do futuro), Filho da Mãe (na Igreja da Misericórdia) e o inconfundível Bonga, que promete deixar os mais sensíveis com a lágrima no canto do olho.

Este ano, a Porta abre-se pela primeira vez na Casa Plástica, instalada, também pela primeira vez, nas antigas instalações da EDP na Rua de Tomar. Uma outra energia no lugar antes animado pela electricidade, com trabalhos, performances e workshops à volta do tema “Esta casa já deu luz”, título da exposição colectiva alimentada por 19 artistas, entre convidados e seleccionados na open call, patente desde 16 de Junho. Ou seja, mais tempo para ver tudo o que tem de ser visto, sem correrias nem angústias. “Permite ter outros públicos e outras dinâmicas que nos interessam, como o serviço educativo. É uma das grandes apostas: abrir as artes plásticas à comunidade leiriense”, explica Lara Portela. Até à data, há 400 crianças inscritas, de várias escolas do

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