Sociedade

Bodo teve impacto de 2,2 milhões de euros na economia em Pombal

23 mai 2025 14:35

O impacto económico directo foi estimado em 561.699,61 euros, traduzindo-se num retorno económico de 146%

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As festas do Bodo, realizadas nos últimos dias do mês de Julho na cidade de Pombal, foram transacionados 2.235.926,48 de euros, referentes a pagamentos nos sectores da restauração, alojamento e levantamentos.

Este é o resultado de um estudo de impacto económico e social às Festas do Bodo 2024, promovido pelo Município de Pombal, em parceria com a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) e o Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC).

Numa nota de imprensa, a Câmara de Pombal refere que este valor é “quase o dobro do registado na semana anterior (+46%), onde foram registados cerca de 1,5 milhões de euros em transações, e mais do dobro do verificado na semana posterior (+58%) ao evento”.

O impacto económico directo foi estimado em 561.699,61 euros, traduzindo-se num retorno económico de 146%. Ou seja, por cada 100 euros investidos na organização do Bodo, foram gerados 146 euros em consumo directo na economia local e regional, destaca a autarquia.

O mesmo estudo revela que o evento é cada vez mais um forte atrativo turístico com expressão regional: 21% dos visitantes em 2024 vieram a Pombal pela primeira vez por causa do evento, e 83% afirmam querer regressar.

Além disso, 89% consideram o Bodo uma oportunidade para conhecer a cultura e o património local, enquanto 92% reconhecem o seu papel na promoção do tecido empresarial da região.

O estudo destaca o “contributo das Festas do Bodo para a coesão social e valorização da identidade cultural de Pombal” e o reforço do “sentimento de pertença da comunidade e promove tradições locais, consolidando-se como um dos pilares do desenvolvimento económico, social e cultural do município.”

Para o presidente da Câmara de Pombal, Pedro Pimpão, o estudo “veio confirmar que as Festas do Bodo são muito mais do que um momento de celebração e convívio”.

“São um verdadeiro motor económico, um impulsionador de negócios, de emprego e de oportunidades para os nossos empresários e agentes económicos. Cada euro gasto, cada refeição partilhada, cada recordação comprada contribuiu directamente para o bem-estar das nossas famílias e para o desenvolvimento do nosso concelho”, frisa o autarca, citado na nota de imprensa.